Poderíamos explicar a maldade do mundo através de vários olhares como o de Thomas Hobbes, em sua obra "O Leviatã" em que ele diz que “o homem é mau, não presta.” Ou em Maquiavel na sua obra “O Príncipe” em que ele diz que “o homem é mau por natureza, a menos que precise ser bom.” Ou ainda por Russeal, no “Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens”, em que ele diz “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.” Mas quero levantar outra possibilidade para explicar a maldade das pessoas: o olhar que foi dado às mulheres ao longo dos anos. Primeiro é preciso enfatizar a importância de dois arquétipos que fundamentam nosso Self cultural, e que interferem diretamente em nossas vidas individuais. Os arquétipos matriarcal e patriarcal. Ainda que a interferência dos arquétipos nem sempre seja percebida, eles nos influenciam diretamente. Um exemplo disso foi no final do século XIX, época que tem início os estudos sobre a histeria. No hospital Salpêtrière, em Paris, Jean-Martin Charcot, médico e cientista francês que se destacou na psiquiatria e neurologia, se deparou com um fenômeno que costumava confundir os médicos, pois as